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A aviação não tripulada tem cada vez mais aplicações: vigilância de infra-estruturas essenciais, levantamentos topográficos, produção de mapas cartográficos, inspecções industriais, filmagem de eventos, controlo de tráfego, estudos relacionados com agricultura, etc.

Nestes anos na indústria, bastantes utilizadores pedem aconselhamento ao Grupo Alava Ingenieros para equipar um UAV que tenham adquirido anteriormente e ainda os sensores necessários para realizar a missão que não são compatíveis com a plataforma aérea disponível. A pergunta que devemos fazer é:

O que escolher primeiro, o payload ou o UAV?

O grande leque de sensores de imagem (intra-vermelhos (IR), multiespectrais, hiperespectrais, de formato médio, UV, etc.) susceptíveis de serem utilizados como instrumento principal nestas missões, têm tamanhos, pesos, geometrias e consumos muito diferentes, pelo que o desempenho da plataforma aérea limitarão o sensor ou sensores que possam ser integrados. Por esta razão achamos que, sempre que seja possível, devemos ter a certeza das missões que se vão desenvolver com a plataforma aérea não tripulada, para posteriormente escolher o sensor de imagem que melhor se adapte às nossas necessidades e, em função do sensor que escolhermos, seleccionar o UAV mais adequado.

Um exemplo da importancia da correcta escolha do UAV são os trabalhos de fotogrametria e topografia com as câmaras de formato médio do nosso parceiro tecnológico Phase One.

O interesse deste tipo câmaras está a crescer de forma excepcional devido à redução dos custos de operação em relação aos tradicionais voos fotogramétricos tripulados, levando a empresa CopterSystems GmbH a criar um hexacóptero pensado para a integração de qualquer um dos modelos iXU da Phase One.

Foram tidos em conta os desempenhos dos diferentes modelos iXU (até 100 MPix, controlo remoto através de impulsos TTL, peso inferior a 1Kg, aquisição de imagens para o cartão CF, live view, etc.) e as características do plano do voo exigidas num voo fotogramétrico ( ponteiro de esfera, disparo sincronizado com o FMS, aquisição de dados IMU/GNSS, etc.) para o design do CS-P.O.C. Se desejar ler o artigo completo, poderá descarregá-lo clicando aqui.

Resumindo, se escolhemos primeiro o UAV podemos ficar muito limitados em relação ao tipo de missão a realizar. Assim sendo, sempre que possível devemos escolher o payload mais adequado e posteriormente o UAV onde se vai instalar o sensor.  Desta forma asseguramos que o investimento feito está optimizado desde o inicio e evitamos possíveis gastos adicionais.

Se desejar obter informações adicionais, por favor, contacte-nos.