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Diferenciar os dois conceitos é fácil para nós, mas e para um sistema de videocorrelação?

De acordo com o senso comum, um corpo é sujeito a uma deformação quando as posições relativas dos seus pontos sofrem uma alteração. Contrariamente, o deslocamento de um corpo ocorre quando as posições dos pontos sofrem uma modificação relativamente a um ponto externo ao corpo, mas permanecem estáveis entre si.

Estes dois conceitos relativamente simples para nós, não são tão fáceis de interpretar por um sistema de videocorrelação. Durante os ensaios de força em particular, onde podemos ver a totalidade da amostra, conseguimos distinguir as duas ações, uma vez que obtemos referências externas ao corpo em estudo e o visualizamos na sua totalidade.

As técnicas mais avançadas de videocorrelação descompõem virtualmente a amostra em elementos de pequenas dimensões, onde comparam pontos concretos e analisam as suas situações relativas.

Assim, se ocorrer um deslocamento de todos os pontos, um sistema de alta qualidade indicará que o corpo se desloca. Contrariamente, um sistema de menor qualidade técnica pode interpretar este movimento como uma deformação, uma vez que foca a sua atenção em alguns pontos específicos, assumindo que os restantes pontos realizam um movimento semelhante.

Esta diferença pode observar-se quando se submete uma amostra a um deslocamento puro ou a uma deformação pura (como nos exemplos indicados). Uma situação mais difícil de observar mas igualmente importante, é a combinação dos dois conceitos, como por exemplo, a de uma viga fixa num extremo, enquanto que o outro extremo é sujeito a um deslocamento. Neste caso em particular, o extremo fixo irá deslocar-se pouco ou nada, e todo este movimento será produto de uma deformação, enquanto que o extremo móvel irá deformar-se um pouco, e a maior parte do movimento será classificado como um deslocamento.

Para o sistema VIC-3D do nosso sócio tecnológico CSI, estes dois conceitos estão bastante claros. E no seu sistema de videocorrelação?