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Fotografia Schlieren
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A técnica de Schlieren foi desenvolvida no século XIX como um sistema de imagem para detectar defeitos em vidros, embora Robert Hooke (1653-1703) tenha começado a realizar determinadas experiências na sua vontade de ver o fluxo de ar quente proveniente de uma vela.
Actualmente a técnica é utilizada com frequência como meio de visualização de ondas de choque nos túneis de vento e variações de temperatura em volta dos objectos.
As imagens Schlieren são baseadas na capacidade de "dobrar a luz" num meio transparente (normalmente ar) porque o índice de refracção da mesma muda com a densidade desse meio.
Uma mudança na densidade do espécime, faz com que alguns dos feixes de luz se refractem e se localizem acima ou abaixo dos limites entre os meios (diferentes densidades de ar, por exemplo), criando áreas mais claras ou escuras na imagem. Às vezes são utilizados filtros de cor identificar diferentes áreas de densidade com cores diferentes na imagem.
Para a aplicação desta técnica em ensaios com câmaras de alta velocidade, a intensidade da luz e a sensibilidade do detector utilizado são essenciais para conseguir a velocidade de gravação (fps) desejada.
Num sistema Schlieren simples um feixe paralelo de luz passa através da matéria utilizando lentes ou espelhos esféricos. O diâmetro destas lentes ou espelhos determina o tamanho da área de trabalho ou o volume onde a imagem se reproduz.