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Uma nova tecnologia que utiliza o sonar 3D de imagens permitirá aos engenheiros do MnDOT visualizar a subestrutura de uma ponte de uma forma totalmente nova.

Até agora, esses trabalhos eram por mergulhadores e sistemas de medição de profundidade para identificar os problemas. Os mergulhadores estavam limitados pela má visibilidade em águas turvas e sistemas de medição de profundidade só podem observar para baixo e não em volta.

"Com esta nova tecnologia, vamos conseguir fornecer imagens de alta resolução em três dimensões das áreas subaquáticas, estruturas e objectos para mostrar o que está a acontecer apesar da clareza da água ", diz Petra DeWall, engenheira do MnDOT. Actualmente, o MnDOT contrata mergulhadores para inspeccionar fisicamente cerca de 500 pontes, de cinco em cinco anos. Eles procuram rachas no cimento, reforços a descoberto e outras condições prejudiciais.

Embora os mergulhadores possam detectar problemas, nem sempre podem avaliar completamente o estado de um problema, tal como a quantidade de sedimentos limpos em torno de um pilar de uma ponte, um problema chamado limpeza da ponte. Também pode ser difícil - ou perigoso - para os mergulhadores realizarem trabalhos de inspecção subaquática sem nenhum tipo de conhecimento do que possam vir a encontrar.

Esta era a situação no último inverno com a ponte da terceira Avenida, no centro de Minneapolis, onde o canal tem degradado à volta de um dos pilares da ponte, provocando a  erosão do molhe. "A inspecção da Terceira Avenida, não foi totalmente detalhada. Sabíamos que havia um problema debaixo da ponte, mas era muito difícil de visualizar", disse DeWall. Quando começou a acumulação de gelo, foi necessário parar a inspecção em Novembro, tendo o MnDOT solicitado ao fabricante o sonar scanner 3D, Teledyne BlueView, para realizar uma demonstração do equipamento para digitalizar a área afectada e verificar se esta tecnologia era a adequada.

Para visualizar um vídeo sobre a inspecção clique aqui.

Foram feitos vários buracos no gelo para a imersão do sonar, obtendo-se uma imagem da limpeza existente na pote através da emissão de ondas sonoras que criaram uma nuvem de pontos. "Foi obtida uma grande quantidade de dados na área onde o som vai e volta ao equipamento", explicou DeWall.

A imagem 3D disponibiliza um nível de detalhe que permite aos empreiteiros realizar propostas mais precisas de reparação e construção, permitindo ao MnDOT poupar dinheiro em projectos. Embora os inspectores de mergulho também estejam a começar a investir nesta nova tecnologia, o MnDOT quer o seu próprio equipamento para avaliação rápida de problemas locais sem passar pelo processo de contratação demorado. Também planeiam utilizar o seu sonar de varrimento 3D para inspeccionar e avaliar os projectos de reparação e construção de pontes. Um dos primeiros objectivos de DeWall é ficar com uma exploração da ponte Hastings após a conclusão da sua construção, o que irá proporcionar uma análise do estado inicial, que pode ser comparada com futuros controlos. A velha ponte tem tido problemas com a perda de rochas nos seus pilares. Não está claro se a rocha simplesmente se desfaz ou é eliminada pela água. A monitorização permite ao MnDOT ver o que está a acontecer ao longo do tempo.

"A inspecção é apenas uma parte das suas potencialidades", disse DeWall sobre o sonar." O grande interesse neste projecto vem dos nossos construtores. "É difícil imaginar a construção de uma nova casa e não conseguir acabar a parte final da casa. Esta é a situação que os departamentos de transporte enfrentam quando constroem uma nova ponte, devido às limitações da inspecções subaquáticas.".

"Com a tecnologia 3D, é possível voltar atrás mais tarde e verificar que tudo foi feito da forma correcta. ", disse DeWall. A tecnologia 3D não só disponibiliza uma avaliação exaustiva dos sistemas de medição de profundidade, como também obtém dados precisos a uma distância segura, evitando problemas com correntes próximas das estruturas das pontes.