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Inspeccionar sem danificar - Materiais compostos
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Entre as técnicas tradicionais de Ensaios Não Destrutivos (END) encontra-se a inspecção visual, a análise de ruído e vibrações, a análise por partículas ferromagnéticas e líquidos penetrantes, a radiologia ou os ultra-sons. Historicamente a Termografia Activa tem sido utilizada na aviação mas está a ganhar posições em diferentes mercados.
A termografia activa é baseada na radiação infravermelha, invisível a olho nu, para a detecção de defeitos e heterogeneidades. Combinando métodos de excitação tradicionais como os ultra-sons ou as correntes de Eddy e excitações térmicas como as lâmpadas de halogénio moduladas em intensidade ou as lâmpadas de flash por impulso, com a recolha de radiação infravermelha (directamente relacionada com o calor emitido), podemos estudar as micro-variações de calor superficiais provocadas por heterogeneidades presentes nas camadas de material imediatamente a seguir à superficie externa. Essas heterogeneidades (inclusões de ar/água, falhas nas uniões, delaminações, etc.) irão fazer com que o calor se dissipe de forma não uniforme e, assim, registar um mapa térmico proporcional que nos indique a presença de um defeito.
Sabia que é possível comprovar o estado de um quadro de uma bicicleta através da utilização da termografia activa?
Os quadros das bicicletas modernas são fabricados à base de plástico reforçado com fibra de carbono e, como todo o material composto, pode ser confirmado o seu estado submetendo-o a uma pequena excitação (neste caso um flash por impulso) enquanto são recolhidas imagens com uma câmara termográfica.
"Activamos um impulso térmico e utilizamos a câmara termográfica da FLIR para rastrear o fluxo de calor. As diferenças nesse fluxo indicam defeitos materiais. Os dados térmicos recolhidos pela câmara termográfica disponibilizam uma visão única dos defeitos dos materiais reforçados com fibra de carbono.".
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