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Resumo

Existe muita confusão sobre o conceito de reflectividade. É normal supor que as superfícies com reflexo especular tenham uma alta reflectividade e, assim sendo, não se comportam como espelho baixo. O objectivo deste trabalho é mostrar de forma prática que é muito normal a existência de superfícies de reflectividade baixa mas com reflexo especular e compará-lo com o comportamento de superfícies especulares de alta reflectividade. Por outro lado, é demonstrado que é possível medir temperaturas sobre superfícies especulares, mesmo que inclusivamente apareçam "falsos pontos quentes". Por fim, é proposto um método para determinar a emissividade de superfícies especulares com baixa emissividade, até valores a 0.1 inclusivé.

Introdução

Recordemos um dos nossos melhores cursos: o curso de Nível 1 de termografia infravermelha. Uma parte importante deste curso incide sobre a radiação saliente de uma superfície opaca, que é composta, geralmente, por duas condições: emissão e reflexão. A esta segunda condição associamos o parâmetro adimensional reflectividade, relacionado com a emissividade de forma complementar (1 - ε), e uma temperatura aparente reflectida, que se mede de uma maneira bastante estranha para os principiantes, com um pedaço de alumínio amassado, mas que está certificado por uma norma ISO que não me lembro bem... sim, a ISO 18434-1, que de repente se tornou muito rigorosa. Da componente reflectida é dito no curso que não aquece a superfície sobre a qual se reflecte, pode inclusivamente aquecer os objectos em volta... E muitas outras coisas muito interessantes. Na verdade aconselho o curso, e não é por minha causa...

Este artigo tenta trazer alguma luz a este tema tão complicado... mas de qualquer maneira, é bem possível que não me consiga explicar e, no fim, fica pior do que antes!

Pode descarregar o artigo completo em castelhano clicando aqui.

Sobre Rafael Royo

Rafael Royo Pastor é Engenheiro Doutorado na área industrial e trabalha como Professor no Instituto de Engenharia Energética da Universidade Politécnica de Valência (UPV), em Espanha. É Nível III, especialista em radiação infravermelha e transmissão de calor, tendo-se especializado em três áreas de aplicação: motores de combustão interna de automóveis, optimização e eficiência energética e edifícios de alta eficiência. Colaborou com o Departamento de Estudos da Renault Espanha durante quase dez anos e, também, com empresas como a ACCIONA.

Por fim, o Dr. Rafael é um colaborador activo do ITC no desenvolvimento de materiais de formação, liderando a equipa de formadores em Espanha e dá cursos tanto em Espanha como na América Latina.